domingo, 18 de dezembro de 2011

Verão...

Vem chegando o verão
O calor no coração
Essa magia colorida, são coisas da vida...
Essa noite eu quero te ter,
Todo se ardendo só pra mim...
Essa noite eu quero te ter
te envolver, te seduzir...

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Pensei que não, mas pode ser,
Estar tão longe, não se ver e amar.
Erro meu iludir-me que esqueceria,
Pior ter acreditado que era razão.
Agora nem mais sei, talvez jamais veja,
Talvez nem sequer ouça falar...
Quem sabe agora esqueço se tentar?
Quem sabe eu consiga mentir a mim,
Quem sabe agora e pela eternidade,
Pelo tempo e espaço nesse vazio que me invade,
Eu consiga arrancar esse afeto de dentro de mim.
Ao menos um pouco...
Quem sabe se eu não mais ao céu olhar,
Quem sabe se eu fugir do calor do sol, do seu raiar,
Se a Lua não mais surgir nas noites,
Se as estrelas não mais brilharem,
E se as aves não cantarem,
Se essas coisas não mais acontecerem,
De ti não mais me lembrarei.
Quem sabe se meus olhos não mais marejarem,
Se meu coração não mais acelerar ao ler teu nome,
Se eu não te encontrar mais nas lembranças,
Quem sabe...
Quem sabe meus sonhos desistam de te trazer,
E as noites lindas de chuva não me lembrem você,
E se o vento quando meu rosto soprar,
Não me faça teu beijo eu imaginar.
Se nunca mais chover,
Se na primavera não florescer,
Se os campos não trouxerem mais perfume,
Quem sabe assim hei de esquecer.
O dia em que a poesia,
Que em meu peito segura a alegria,
Deixar de nele rimar,
Talvez assim eu esqueça,
E de meu coração desapareça,
O nome daquele que de tão longe
Em meus sonhos se fez amar...

Lua de asas...

E a lua se fez mais lua. Se fez luz.
Lua eterna em meu coração, mas tão só.
Lua solitária que pensou poder voar.
Invejava cores e asas e quis se transformar.
Em borboleta, mas...
Como são frágeis as asas de borboleta!
Ficaram presas entre dedos cruéis,
com a força desvaneceramm, cederam.
O íntimo desejo e ardente emoção,                                        
sucumbiram ao desalento.

Voaria até ti, pousaria em seu coração,
mas as asas doem...presas por essa força
Meu coração não pode mais, bate pouco.
Porque certas coisas doem tanto?
Gira cosmos, universo que causa eclipses.
Eclipses demoram, luas choram, borboletas pouco duram...
Eterno é apenas o amor sentido,
mesmo que nunca compreendido.
Eterno dentro de mim, talvez dentro de ti.
Durará a vida inteira, longe, distante reluzente,
No beijo jamais provado,
Nas batidas do coração jamais ouvidas,
Nos desejos jamais saciados,
Nos olhares jamais encontrados.
E no amor que aqui se encontra, embora nunca consumado,
vedado pelo que impede o fim da distância,
Mas forte, indestrutivel e abundante
por esse desejo, essa ânsia,
que nunca perderá a constância,
nesse coração que segue batendo por lembranças,
coração de lua, lua nova, borboleta sem asas...



sexta-feira, 25 de março de 2011

Às vezes como a vida, és caprichoso
Não dá pra entender
Às vezes és o espinho de uma rosa
Ferindo meu bem querer...

Se bem que de repente mudas tanto
sem qualquer razão
Que esse inferno faz-se azul
Num céu tão azul
Te fazes aos meus olhos grande, grande
Que acho que esse não és tu

Que já não sei mais de mim, que já não sei se vou ou venho
Se te quero ou não

Te odeio e logo te amo e então te odeio e logo te amo
E num instante eu
Esqueço todo o mal que me fizeste
E me entrego ao teu amor...


quarta-feira, 23 de março de 2011

Só você me fascina
Te desejo muito além do prazer
Vista meu futuro em teu corpo
E me ama como eu amo você...

Vem!
Fazer diferente
O que mais ninguém faz
Faz parte de mim
Me inventa outra vez
Vem!
Conquistar meu mundo
Dividir o que é seu
Mil beijos de amor
Em muitos lençóis
Só eu e você...

Conte a mim seu segredo
Pro meu sonho
Diga quem é você
Livre!
Nunca mais tenha medo
Pois quem ama
Tudo pode vencer...


domingo, 20 de março de 2011

Meu corpo queima , como se existisse um deserto dentro de mim...
Uma alma com sede insatisfeita.
Mas então aparece você como um rio...
A única chance que eu tenho para mudar minha vida,
Querido, me leve pra longe daqui...
Faça parecer que estamos a kilometros de distancia.
Outro tempo, outro lugar...
Faça de mim um mulher diferente,
Me faça ir mais longe que já estive antes,
Me mostre que existe mais alguma coisa de que esta vida...
As vezes sinto que estou presa dentro de mim mesma...
Correntes girando para cima e para baixo, rodando e rodando
E não indo a lugar nenhum...
Sem um toque, sem visão, sem som
Mas você poderia me leve pra longe daqui?
Me de esperanças e sonhos para preencher minha mente.
Empurre meu coração para eu voar novamente...



sexta-feira, 11 de março de 2011

Medo...

Hoje meu dia mudou completamente de uma hora para outra.
Num momento estava feliz, ansiosa e cheia de expectativas. Vendo algumas informações, planejando...
Deitei e dormi. Pra ser acordada de repente por um telefonema que mudou o dia. Ressuscitou velhos sentimentos. Reabriu velhas feridas. Esse telefonema me partiu em duas. Sentimentos iguais e tão diferentes.
E surgiu a dúvida, cruel e implacável...
O que fazer?
Seguir em frente? Ir ao encontro do novo?
Tão confusa que estou que as palavras fugiram de mim...
Me lembrei desta música, ela reflete um pouco do que sinto...

Eu perco o sono e choro
Sei que quase desespero
Mas não sei por quê

A noite é muito longa,
Eu sou capaz de certas coisas
Que eu não quis fazer.
Será que alguma coisa,
Nisso tudo, faz sentido?
A vida é sempre um risco,
Eu tenho medo do perigo.

Lágrimas e chuva
Molham o vidro da janela
Mas ninguém me vê
O mundo é muito injusto
Eu dou plantão nos meus problemas
Que eu quero esquecer

Será que existe alguém
Ou algum motivo importante
Que justifique a vida
Ou pelo menos este instante

Eu vou contando as horas
E fico ouvindo passos
Quem sabe o fim da história
De mil e uma noites
De suspense no meu quarto...
Aconteceu você
Tudo foi tão veloz
Nem deu tempo de ouvir a voz
Que dizia ao meu coração
Que não tem aflição maior
Do que estar perdido de amor

Aconteceu você
Doce raio de sol
Tomou conta do meu quintal
Trouxe as cores que eu nunca vi
Os sorrisos que eu nunca dei
Trouxe um frio na barriga
Que eu já nem sei...

Desliguei o mundo
E mergulhei de cabeça
Só pra me perder com você...


quarta-feira, 2 de março de 2011

Dich lieben ist sehr gut
Kanst dich nicht vorstelen wie gut deine Liebe für mich ist
Mit dir ist es Poesie, ist es Fest, ist es Frölichkeit
Mondschein am Morgenfrühe, die Sonne, ein neuer Tag
Gelassen in der Wunch, Leidener Brise
Nachtwächter von Küssen, Zuneigungen und Verfürung...







Borboleta...



Voe ..
Voe pequeninas asas ..
A força de suas batidas a vencer vento
Ao seu destino chegue, encante ..
Veja o olhar a seguir seu revoar azul
Dê-lhe motivo para sonhar,
A viver sonhos ...
Viver intensamente,
Brilhe,
Seduza,
E de alguma forma ...pequena borboleta...
Seja eu...

O mistério da flor de Lótus...



A flor-de-lótus (Nelumbo nucifera), também conhecida como lótus-egípcio, lótus-sagrado e lótus-da-índia, é uma planta da família das ninfáceas (mesma família da vitória-régia) nativa do sudeste da Ásia (Japão, Filipinas e Índia, principalmente).

Olhada com respeito e veneração pelos povos orientais, ela é freqüentemente associada a Buda, por representar a pureza emergindo imaculada de águas lodosas. No Japão, por exemplo, esta flor é tão admirada que, quando chega a primavera, o povo costuma ir aos lagos para ver o botão se transformando em flor.

Lótus é o símbolo da expansão espiritual, do sagrado, do puro.
A lenda budista nos relata que quando Siddhartha, que mais tarde se tornaria o Buda, tocou o solo e fez seus primeiros sete passos, sete flores de lótus cresceram. Assim, cada passo do Bodhisattva é um ato de expansão espiritual. Os Budas em meditação são representados sentados sobre flores de lótus, e a expansão da visão espiritual na meditação (dhyana) está simbolizada pelas flores de lótus completamente abertas, cujos centros e pétalas suportam imagens, atributos ou mantras de vários Budas e Boddhisattvas, de acordo com sua posição relativa e relação mútua.
Do mesmo modo, os centros da consciência no corpo humano (chacras) estão representados como flores de lótus, cujas cores correspondem ao seu caráter individual, enquanto o número de suas pétalas corresponde às suas funções.
O significado original deste simbolismo pode ser visto pela semelhança seguinte: Tal como a flor do lótus cresce da escuridão do lodo para a superfície da água, abrindo sua flores somente após ter-se erguido além da superfície, ficando imaculada de ambos, terra e água, que a nutriram - do mesmo modo a mente, nascida no corpo humano, expande suas verdadeiras qualidades (pétalas) após ter-se erguido dos fluidos turvos da paixão e da ignorância, e transforma o poder tenebroso da profundidade no puro néctar radiante da consciência Iluminada (bidhicitta), a incomparável jóia (mani) na flor de lótus (padma). Assim, o arahant (santo) cresce além deste mundo e o ultrapassa. Apesar de suas raízes estarem na profundidade sombria deste mundo, sua cabeça está erguida na totalidade da luz. Ele é a síntese viva do mais profundo e do mais elevado, da escuridão e da luz, do material e do imaterial, das limitações da individualidade e da universalidade ilimitada, do formado e do sem forma, do Samsara e do Nirvana.
Se o impulso para a luz não estivesse adormecido na semente profundamente escondida na escuridão da terra, o lótus não poderia se voltar em direção à luz. Se o impulso para uma maior consciência e conhecimento não estivesse adormecido mesmo no estado da mais profunda ignorância, nem mesmo num estado de completa inconsciência um Iluminado nunca poderia se erguer da escuridão do Samsara.
A semente da Iluminação está sempre presente no mundo, e do mesmo modo como os Budas surgiram nos ciclos passados do mundo, também os Iluminados surgem no presente ciclo e poderão surgir em futuros ciclos, enquanto houver condições adequadas para vida orgânica e consciente.